O tamanho do estrago na Bacia de Campos

Carlos Minc, disse hoje que estuda aplicar outra multa de R$ 30 milhões à petroleira, além dos custos de reparação dos danos ambientais.

Citação:
"O tamanho do estrago
O vazamento de petróleo no Campo do Frade, na Bacia de Campos, localizado a 370 km da costa do Rio de Janeiro, foi detectado no último dia 8 de novembro, quando funcionários da Petrobras, sócia da Chevron no poço, comunicaram a petroleira sobre a mancha de óleo na água. O tamanho inicial do vazamento foi estimado em 330 barris por dia, segundo a agência Nacinal do Petróleo (ANP). Mas imagens de satélite da NASA, indicam um vazamento dez vezes maior.
Exploração de petróleo no mar foi e sempre será uma atividade de alto risco. A norte-americana Chevron, que é dona da marca Texaco no Brasil, detém uma concessão para explorar três poços de petróleo no Campo de Frade. O acidente é o primeiro desse tipo no Brasil e reproduz a história do Golfo do méxico. Até o momento, nem a Chevron, nem a ANP souberam indicar suas causas reais.
Após uma série de informações desencontradas e operações suspeitas a Chevron levou do Ibama a multa máxima para infrações administrativas: R$ 50 milhões e pode ainda levar outra de R$ 10 milhões se ficar comprovado que a Chevron falhou em colocar em prática seu plano de emergência. O secretário de meio ambiente do Rio, Carlos Minc, disse hoje que estuda aplicar outra multa de R$ 30 milhões à petroleira, além dos custos de reparação dos danos ambientais".

Fonte: Greenpeace.