Ibama aplica R$ 149 milhões em multas por crimes ambientais em MT

pessoal,
O uso de correntões atreladas a tratores é um crime ambiental inadmissivel e precisa ser combatido de forma implacável.

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De janeiro até o início do mês de junho, a Superintendência do Ibama em Mato Grosso aplicou R$ 149,2 milhões em multas por crimes ambientais. No total, foram embargados 26.399 hectares de áreas onde a vegetação nativa foi destruída ilegalmente.

O balanço divulgado pelo Ibama nesta sexta-feira (3) aponta ainda que foram lavrados 289 autos de infração, 50 tratores e 29 caminhões foram apreendidos. O órgão ambiental também apreendeu 5.505 m³ de madeira em toras e 953 m³ de madeira serrada.

Operação Guardiões – Em uma tentativa de combater o avanço do desmatamento na área de floresta amazônica, o Ibama deflagrou a Operação Guardiões da Amazônia. Desde abril, equipes de fiscalização foram mobilizadas para trabalhar na região após a constatação do aumento do desmatamento em Mato Grosso.

O chefe da fiscalização do Ibama em Mato Grosso e coordenador da Operação Guardiões da Amazônia no estado, Luciano Guerra Cotta, disse que a meta é não tolerar o desmatamento ilegal na região. “A entrada da Força Nacional de Segurança, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal e do Exército Brasileiro nas ações de combate ao desmatamento coordenadas pelo Ibama, são um indicativo de que o Governo Federal irá reprimir o crime ambiental com vigor ainda maior”, avalia o Cotta.

Corretões proibidos – Os agentes de fiscalização pretendem combater o retorno de grandes desmatamentos ilegais, alguns com mais de mil hectares, realizados com o uso do chamado “correntão”. São grandes correntes atreladas a tratores que têm condições de devastar áreas de floresta em pouco tempo. Após o desmate, geralmente ocorre a queimada da vegetação nativa derrubada.

De acordo com a assessoria do Ibama, áreas de desmate recente encontradas pelas equipes de fiscalização, que ainda não apareceram como alertas do Deter, também estão sendo vistoriadas, autuadas e embargadas". Fonte: G1.