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Os efeitos do La Niña e El NiÑo e suas consequências sobre o meio ambiente

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Os efeitos do La Niña e El NiÑo e suas consequências sobre o meio ambiente Empty Os efeitos do La Niña e El NiÑo e suas consequências sobre o meio ambiente

Mensagem  otto 15.01.11 9:53

study
pessoal,
Muito tem se ouvido ultimamente no Brasil sobre o efeito La Niña e hoje vamos falar sobre os principais efeitos do La Niña e El NiÑo no meio ambiente, pois ainda tem gente que acha que esses efeitos climáticos não são afetados pelo aquecimento global.

Citação:

"Os efeitos do La Niña e El NiÑo :

La NiÑa
La Niña representa um fenômeno oceânico-atmosférico com características opostas ao EL Niño, e que caracteriza-se por um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical. Alguns dos impactos de La Niña tendem a ser opostos aos de El Niño, mas nem sempre uma região afetada pelo El Niño apresenta impactos significativos no tempo e clima devido à La Niña.
O fenômeno La Niña, ou episódio frio do Oceano Pacífico, é o resfriamento anômalo das águas superficiais no Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental. De modo geral, pode-se dizer que La Niña é o oposto do El Niño, pois as temperaturas habituais da água do mar à superfície nesta região, situam-se em torno de 25ºC, ao passo que, durante o episódio La Niña, tais temperaturas diminuem para cerca de 23º a 22ºC. As águas mais frias estendem-se por uma estreita faixa, com largura de cerca de 10 graus de latitude ao longo do Equador, desde a costa Peruana, até aproximadamente 180 graus de longitude no Pacífico Central.

Assim como o El Niño, La Niña também pode variar em intensidade. Um exemplo dessa variação é o intenso episódio de La Niña ocorrido em 1988/89, comparado ao episódio mais fraco de 1995/96.

Outros nomes como "El Viejo" ou "anti-El Niño" também foram usados para se referir a este resfriamento, mais o termo La Niña ganhou mais popularidade. Segundo o Centro Meteorológico Nacional dos Estados Unidos (NCEP), ocorreram outros eventos de La Niña em 1904/05, 1908/09, 1910/11, 1916/17, 1924/25, 1928/29, 1938/39, 1950/51, 1955/56, 1964/65, 1970/71, 1973/74, 1975/76, 1988/89 e 1995/96.

No intenso e mais recente episódio do La Niña ocorrido em 1988/89, o resfriamento das águas superficiais foi mais lento, ou seja, demorou dois meses para que a temperatura superficial do Pacífico diminuísse 3,5ºC. Em 1998, o Pacífico Tropical também teve uma queda similar de temperatura, mas o resfriamento ocorreu em apenas um mês.

Durante os episódios de La Niña, os ventos alísios são mais intensos que a média climatológica. O Índice de Oscilação Sul (o indicador atmosférico que mede a diferença de pressão atmosférica à superfície, entre o Pacífico Ocidental e o Pacífico Oriental) apresenta valores positivos, os quais indicam a intensificação da pressão no Pacífico Central e Oriental, em relação a pressão no Pacífico Ocidental. Em geral, o episódio começa a se desenvolver em meados de um ano, atinge sua intensidade máxima no final daquele ano e dissipa-se em meados do ano seguinte.

De acordo com as avaliações das características de tempo e clima, de eventos de La Niña ocorridos no passado, observa-se que o La Niña mostra maior variabilidade, enquanto os eventos de El Niño apresentam um padrão mais consistente.

Os principais efeitos de episódios do La Niña observados sobre o Brasil são:

passagens rápidas de frentes frias sobre a Região Sul, com tendência de diminuição da precipitação nos meses de setembro a fevereiro, principalmente no Rio Grande do Sul, além do centro-nordeste da Argentina e Uruguai;
temperaturas próximas da média climatológica ou ligeiramente abaixo da média sobre a Região Sudeste, durante o inverno;
chegada das frentes frias até a Região Nordeste, principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas;
tendência às chuvas abundantes no norte e leste da Amazônia;
possibilidade de chuvas acima da média sobre a região semi-árida do Nordeste do Brasil.



El NiÑo
El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais no oceano Pacífico Tropical, e que pode afetar o clima regional e global, mudando os padrões de vento a nível mundial, e afetando assim, os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.


Simplificando, El Niño e La Niña são fases diferentes em um padrão cíclico de turbulência climática também conhecido pelos meteorologistas como a Oscilação Sul. Primeiramente observado por pescadores do século 16 na costa do Pacífico da América do Sul, estes fenômenos não foram cientificamente documentada até 1920, quando cientistas observaram ocorrências periódicas a cada 3-7 anos, no Pacífico oriental. Desde 1970, porém, El Niño e La Niña têm ocorrido com mais freqüência e intensidade.

Os Efeitos do El Niño
Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), o El Niño parte do ciclo implica que o normal as temperaturas do mar, mais quentes, grandes quantidades de chuva (no hemisfério norte) e baixa pressão atmosférica. Os resultados mais extremos de um evento El Niño incluem inundações do Equador para o Golfo do México, vida marinha enorme mortandade na região do Pacífico, furacões no Taiti e no Havaí, e secas simultâneas em muitas outras partes do mundo a partir do sul da Índia para Austrália e América Central.

Os efeitos do La Niña
Em contraste, as temperaturas mais frias do mar, pressão atmosférica elevada e ar mais seco caracterizar a fase La Niña da Oscilação do Sul. Durante a La Niña, as correntes trazem nutrientes das águas profundas, proporcionando festa, ao invés de fome, em organismos marinhos. E acompanhamento da umidade do sopro de ventos de distância, contribuindo para o céu sem nuvens e condições de seca em países equatoriais da Linha Internacional de Data leste da América do Sul.

Como é o aquecimento global relacionadas ao El Niño e La Niña?
Alguns cientistas acreditam que o aumento da intensidade e freqüência, agora a cada dois a três anos de El Niño e La Niña, nas últimas décadas se deve ao aumento das temperaturas oceânicas resultante do aquecimento global. Num relatório de 1998, cientistas da NOAA disse que o aumento da temperatura global pode estar aumentando a evaporação da umidade da terra e adicionando ao ar, o que intensifica as tempestades e inundações associadas com El Niño.

Outra análise que está acontecendo é de Kevin Trenberth, um climatologista da Colorado-baseado Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica . Trenberth acredita que a Oscilação do Sul pode estar funcionando como uma válvula de alívio de pressão para os trópicos. Com o aquecimento global condução temperaturas mais elevadas, correntes oceânicas e sistemas de tempo pode não ser capaz de liberar todo o calor extra tijolar nos mares tropicais, tais como um El Niño ocorre para ajudar a expelir o excesso de calor".




Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/La_Nina
http://pt.wikipedia.org/wiki/El_Niño
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mudança_do_clima

http://enos.cptec.inpe.br/

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-aquecimento-global/efeito-la-nina.php

http://conciencia.fotosblogue.com/92397/Fenomenos-climaticos-La-nina/



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Os efeitos do La Niña e El NiÑo e suas consequências sobre o meio ambiente Empty Re: Os efeitos do La Niña e El NiÑo e suas consequências sobre o meio ambiente

Mensagem  D. K. 17.01.11 17:34

Ai, ai... Mas é óbvio o que está ocorrendo: esses fenômenos simplesmente estão refletindo o que nós - animais humanos - andamos fazendo com a nossa Mãe Terra (com eme maiúsculo, mesmo)!
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